aPós Explorações - Encontros para a cena: Ciclo Permanente de Discussões do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPG-CEN) da Universidade de Brasília.

Afinal, isto é ou não é um cachimbo? A prática artística na criação de pesquisas acadêmicas performativas, com Ciane Fernandes

Dia 06 de junho de 2022 , às 15:00 no nosso canal do YouTube

A palestra performativa com participação do público busca levantar questões e explorar os limites entre pesquisa artística e as diferentes vertentes da Prática Artística como Pesquisa, a exemplo da Pesquisa Performativa, da Performance como Pesquisa, da Pesquisa Corporalizada, da Somática como Pesquisa, da Pesquisa Somático-Performativa, da Imersão como Pesquisa, entre outras. Em campo expandido, a performance deixa de ser objeto de análise ou prática a ser inserida numa pesquisa teórica, e passa a ser o modo conectivo de pesquisar, em gradações pulsionais ecocêntricas entre materialidades e espacialidades, que organizam o processo da escrita de modo interartístico.

Ciane Fernandes é professora titular da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia e uma das fundadoras do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas desta universidade; professora também do Programa de Pós-Graduação em Dança da UFBA; mestre e Ph.D. em Artes & Humanidades para Intérpretes das Artes Cênicas pela New York University (1992 e 1995); pós-doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA (2010) e Analista de Movimento pelo Laban/Bartenieff Institute of Movement Studies (1994), de onde é pesquisadora associada.

Autora de várias publicações, palestras performativas e imersões no Brasil e no exterior, inclusive com membros do Coletivo A-FETO de Dança-Teatro, o qual fundou e dirige desde 1997. Desde 2008, tem enfocado a Somática e os Estudos de Movimento Laban/Bartenieff aplicados à Prática Artística como Pesquisa, no contexto da performance em campo expandido, em especial da ecoperformance em ambientes aquáticos, em diálogo com a diversidade e a deficiência. Neste campo temático, desenvolveu a Abordagem Somático-Performativa e a Imersão como Pesquisa.

Mediação: Alice Stefânia