Trajetória X, Teatro Helena Barcellos, 2010, foto de Guilherme Rosa.
Dramaturgia e direção de Fernando Villar.
O Espelho é uma instalação sonora e cênica a qual inspira-se, em parte, no conto homônimo de Machado de Assis. A concepção é do artista sonoro Iain Mott e da performer Simone Reis, com objetos e pinturas do artista plástico Nelson Maravalhas e vídeo de Alexandre Rangel. O Espelho investiga os jogos de engano que podemos aplicar à nossa identidade. A instalação usa uma mistura de tecnologias de áudio contemporâneas, vídeo e ilusões visuais do século XIX, juntamente com performance pré-gravada e composição eletroacústica. A instalação é construída para a experiência solitária de um único indivíduo, conforme o conto original. De importância particular neste trabalho, é investigar a ideia de como o som, a voz e a escuta funcionam ontologicamente ao lado de representações visuais do eu.